quarta-feira, 28 de março de 2007

Elefantíase

camila.lol deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Aulas Extras!":



Oii Jerry!td bem??


não sei se vc lembra..na nossa ultima aula eu lhe perguntei como poderia pegar a elefantiase e vc pediu q eu postasse no blog...eu andei conversando com um amigo que faz biologia.. e dando umas pesquisadas na net..


A microfilária que é uam especie de verme, invade os vasos sanguineos e migra para os vasos linfáticos e os entope.Dai acontece a extravazação(aquele acumulo de àgua q vc disse..)


bom isso foi oq eu entendi.


xDate na aula ;D


( Camila Pimenta 2° Alfa )


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A filariose ou elefantiase é a doença causada pelos parasitas nemátodes Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença. Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes nas regiões tropicais e subtropicais.




Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros.





Wuchereria e Brugia
Verme Brugia malayi
As formas adultas são vermes nemátodes de secção circular e com tubo digestivo completo. As fêmeas (alguns centímetros) são maiores que os machos e a reprodução é exclusivamente sexual, com geração de microfilárias. Estas são pequenas larvas fusiformes com apenas 0,2 milímetros.

Ciclo de Vida
O mosquito Aedes pode transmitir a filaríase

As larvas são transmitidas pela picada dos mosquitos. Da corrente sanguínea elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas sexuais. Após cerca de oito meses da infecção inicial (período pré-patente), começam a produzir microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos orgãos.


O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilárias modificam-se ao fim de alguns dias em formas infectantes, que migram principalmente para a cabeça do mosquito.

Epidemiologia



Afeta 120 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Só afeta o ser humano (outras espécies afetam animais).




O Wuchereria bancrofti existe na África, Ásia tropical, Caraíbas e na América do Sul incluindo Brasil. É transmitido pelos mosquitos Culex, Anopheles e Aedes.






O Brugia malayi está limitado ao Subcontinente Indiano e a algumas regiões da Ásia oriental. O transmissor é o mosquito Anopheles, Culex ou Mansonia.



O Brugia timori existe em Timor-Leste e Ocidental, do qual provém o seu nome, e na Indonésia. Transmitido pelos Anopheles.

Mosquito Anopheles gambiae
O parasita só se desenvolve em condições úmidas com temperaturas altas, portanto todos os casos na Europa e EUA são importados de indivíduos provenientes de regiões tropicais.

Progressão e sintomas
O período de incubação pode ser de um mês ou vários meses. A maioria dos casos é assintomática, contudo existe produção de microfilárias e o indivíduo dissemina a infecção através dos mosquitos que o picam.





Os episódios de transmissão de microfilárias (geralmente à noite, a depender da espécie do vetor) pelos vasos sanguíneos podem levar a reações do sistema imunitário, como prurido, febre, mal estar, tosse, asma, fatiga, exantemas, adenopatias (inchaço dos gânglios linfáticos) e com inchaços nos membros, escroto ou mamas. Por vezes causa inflamação dos testículos (orquite).



A longo prazo, a presença de vários pares de adultos nos vasos linfáticos, com fibrosação e obstrução dos vasos (formando nódulos palpáveis) pode levar a acumulações de linfa a montante das obstruções, com dilatação de vasos linfáticos alternativos e espessamento da pele. Esta condição, dez a quinze anos depois, manifesta-se como aumento de volume grotesco das regiões afectadas, principalmente pernas e escroto, devido à retenção de linfa.





Os vasos linfáticos alargados pela linfa retida, por vezes rebentam, complicando a drenagem da linfa ainda mais. Por vezes as pernas tornam-se grossas, dando um aspecto semelhante a patas de elefante, descrito como elefantíase.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é pela observação microscópica de microfilárias em amostras de sangue. Caso a espécie apresente periodicidade noturna, é necessário recolher sangue de noite, de outro modo não serão encontradas. A ecografia permite detectar as formas adultas. A serologia por ELISA também é útil.
São usados antiparasíticos como mebendazole. É importante tratar as infecções secundárias.

Prevenção
Há um programa da Organização Mundial da Saúde que procura eliminar a doença com fármacos administrados como prevenção e inseticidas. É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes de insetos e dormir protegido com redes.


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7 comentários:

Anônimo disse...

jerry....
nao comentei antes esse texto sobre a elefantíase,pq nao deu tempo!!!!
mais achei mto interessante....e esclareci mtas duvidas!!!
t++

Anônimo disse...

gostaria de saber mesmo se drenar
ou fazer seçãoes de aculpura poderia diminuir as dores e n ficar com aspecto de pata de elefante?

Anônimo disse...

gostaria de saber se e possivel
ter filhos quando se tem essa doença?

Anônimo disse...

essa doença é muito triste e esquisita>qria saber se ela tem cura?

Anônimo disse...

qostaria de saber si essa triste doença tem cura?

Anônimo disse...

Acho muito triste esta doença e gostava de saber se ela tem cura porque eu quero ajudar as pessoas que sofrem com esta doença.

Anônimo disse...

queria saber se essa trist doenca tem cura

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