A incidência de indivíduos portadores desta doença vem aumentando em todo o mundo. Há 15 anos, era rara nos Estados Unidos.
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Hoje é a parasitose do sistema nervoso mais freqüente, tanto em crianças como em adultos, não só nos Estados Unidos, como também no mundo todo.
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No Brasil, a maioria dos casos é registrada nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
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O ponto crucial da transmissão está nas fezes humanas contaminadas com os ovos da Taenia solium. Um indivíduo com teníase pode evacuar em local impróprio (campo, mato, perto de riachos, em instalações sanitárias inadequadas, etc.) e, deste modo, espalhar os ovos microscópicos da tênia que, fatalmente, irão contaminar fontes de água, lavouras, etc. O homem se contamina ingerindo os ovos presentes na água ou em alimentos, como verduras mal lavadas. Os portadores de teníase têm facilidade de adquirir a cisticercose, porque, nesta fase, pode ocorrer o rompimento dos proglótides grávidos dentro do intestino ou do estômago pelo refluxo do conteúdo intestinal.
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Há também a possibilidade de contaminação, quando pessoas com debilidade mental ingerem as próprias fezes. Uma vez no interior do organismo, os ovos liberam os embriões que, através da circulação sangüínea, se distribuem pelo corpo todo, onde se fixam e encistam-se, formando as vesículas com as larvas no seu interior, denominadas cisticercos. Desta forma, o homem está com a cisticercose é o hospedeiro intermediário da T. solium.
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A cisticercose humana é doença gravíssima, pois os cisticercos se localizam no sistema nervoso central (neurocisticercose), nos olhos, músculos, etc. Nestes locais, podem permanecer até 30 anos, determinando crises convulsivas, cefaléias, vômitos, alterações de visão, hidrocefalia e até mesmo a morte.
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Os ovos das tênias são muito resistentes à inativação através de substâncias químicas, mas podem ser destruídos pela cocção ou fervura acima de 90ºC. Desta forma, os cuidados higiênicos são importantes para se evitar a transmissão desta doença. Há enfermidade contra as quais, até o presente momento, nada se pode fazer para exterminá-las; outras, no entanto, como a cisticercose devem e podem ser eliminadas de nossa população.
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