quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Controle da Digestão



Como o Processo Digestivo é Controlado?


Hormônios reguladores
No estômago a liberação de ácido clorídrico é feita através do estímulo da célula (parietal) produtora de ácido que está presente apenas na porção do corpo e fundo gástrico. Este estímulo é feito através da gastrina , histamina e acetil-colina.


Um dos aspectos fascinantes do sistema digestivo é a de autoregulação. A grande maioria dos hormônios que controlam as funções do sistema digestivo são produzidas e liberadas pelas células da mucosa do estômago e intestino delgado. Estes hormônios são liberados na corrente sangüínea vão até o coração e retornam ao sistema digestivo onde estimulam a liberação de dos sucos digestivos e os movimentos dos órgãos. Os principais hormônios que controlam a digestão são a gastrina, a secretina e a colecistoquinina (CCK) :



Gastrina :
estimula a produção de ácido do estômago para dissolver e digerir alguns alimentos. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal.



Secretina :
estimula o pâncreas liberando o suco pancreático que é rico em bicarbonato . Estimula o estômago a produzir pepsina , uma enzima encarregada de digerir proteínas. Também estimula o fígado a produzir bile.


CCK :
estimula o crescimento celular do pâncreas e a produção de suco pancreático. Provoca
o esvaziamento da vesícula biliar.



Sistema nervoso


Dois tipos de nervos ajudam a controlar a digestão. Nervos extrínsecos (de fora) que chegam aos órgãos digestivos da parte não consciente do cérebro ou da medula espinhal. Eles liberam um produto chamado acetilcolina e outro chamado adrenalina. A acetilcolina faz com que os músculos dos órgãos digestivos se contraiam com maior intensidade , empurrando o bolo alimentar e sucos digestivos através do trato digestivo. A acetilcolina também estimula o estômago e pâncreas a produzirem mais suco digestivo. A adrenalina relaxa os músculos do estômago e intestino e diminui o fluxo sangüíneo nestes órgãos.




Mais importante ainda são os nervos intrínsecos (de dentro). Em forma rede , cobrem a parede do esôfago, estômago, intestino delgado e cólon. São estimulados pela distensão da parede dos órgãos pelo alimento. Liberam inúmeras substâncias que aceleram ou retardam o movimento da comida ou da produção de sucos digestivos.



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Glândulas Anexas ao Tubo Digestivo

Produção de Sucos Digestivos



As glândulas do sistema digestivo são essenciais no processo da digestão. Elas produzem tanto os sucos que degradam os alimentos como também os hormônios que controlam todo o processo.



As primeiras glândulas são as que estão na cavidade oral ( glândulas salivares) . A saliva produzida por essas glândulas , contém uma enzima que inicia o processo da digestão , agindo sobre o amido presente nos alimentos degradando-o a moléculas menores.



O próximo grupo de glândulas encontram-se na mucosa do estômago. Produzem o ácido e enzimas que digerem as proteínas. O ácido produzido no estômago é capaz de digerir todos os alimentos que chegam ao estômago , porém não afeta o próprio estômago devido a mecanismos especiais de proteção que este órgão tem.



Após os esvaziamento gástrico , o alimento já parcialmente digerido com o suco gástrico vai para o intestino delgado encontrar mais dois sucos digestivos para continuar o processo da digestão. Um deles é produzido pelo pâncreas que contêm enzimas capaz de digerir carboidratos , gordura e proteínas. Outra parte é produzida pelas glândulas do próprio intestino.



O fígado produz ainda outro suco digestivo: a bile. A bile é armazenada na vesícula biliar e durante as refeições esta " se espreme" liberando-a através de ductos para o intestino. Ao atingir o alimento a bile tem como principal função desmanchar as gorduras para serem digeridas pelas enzimas produzidas pelo pâncreas e intestino.


Absorção e Transporte dos Nutrientes


As moléculas digeridas dos alimentos , como também a água e sais minerais , são absorvidos na porção inicial do intestino delgado. O material absorvido atravessa a mucosa e atinge o sistema sanguíneo e é levado a outras partes do corpo para ser armazenado ou sofrerem outras modificações químicas. Este processo varia de acordo com o tipo de nutriente.


Carboidratos:
A grande maioria dos alimentos contém carboidratos . Bons exemplos são o pão, batatas , massas, doces, arroz, frutas e vegetais. Muitos destes alimentos contém amido , que pode ser digerido e também fibras que não são digeridas.


O carboidratos digeridos são decompostos em moléculas menores por enzimas encontradas na saliva, no suco pancreático e no intestino delgado. O amido é digerido em duas etapas : Sofrendo a ação da saliva e do suco pancreático , o amido é transformado em moléculas chamadas de maltose; em seguida , uma enzima encontrada no intestino delgado chamada maltase, degrada a maltose em moléculas de glicose. A glicose pode ser absorvida para a corrente sangüínea através da mucosa do intestino.


Uma vez na corrente sangüínea , a glicose vai para o fígado onde é armazenada ou utilizada para promover energia para o funcionamento do corpo. O açúcar comum também é um carboidrato que precisa ser digerido para ser utilizado.


Uma enzima encontrada no intestino delgado degrada o açúcar em glicose e frutose , ambos absorvidos pelo intestino. O leite contém outro açúcar chamado lactose. A lactose sofre a ação da lactase no intestino delgado transformando-se em moléculas absorvíveis.


Proteínas:

Alimentos como carne, ovos , e grãos contêm grandes moléculas de proteínas que precisam ser digeridas antes de serem utilizadas para reparar e construir os tecidos orgânicos. No estômago há uma enzima que inicia a degradação das proteínas.


A digestão é finalizada no intestino delgado pelo suco pancreático e intestino propriamente dito. O produto final das proteínas é absorvido pelo intestino delgado e encaminhado ao organismo pela corrente sanguínea. É utilizado para a construção das paredes e diversos componentes das células.


Gorduras:
Moléculas de gordura são uma grande fonte de energia para o corpo. Como se sabe a gordura não se mistura com a água, portanto o primeiro passo para a digestão de gorduras é transformação da mesma em produtos que possam ser misturados com a água (hidrossolúveis).


Os ácidos biliares produzidos pelo fígado atuam diretamente sobre as gorduras como detergentes permitindo a ação das enzimas sobre as gorduras transformando-as em moléculas menores de ácidos graxos e colesterol. Os ácidos biliares combinados com os ácidos graxos e colesterol permitem a passagem das moléculas pequenas através das células do intestino. As moléculas pequenas depois se transformam novamente em moléculas maiores e são transportadas através de vasos linfáticos do abdômen até o tórax onde então são despejadas na circulação sangüínea para serem armazenadas nas diferentes partes do corpo.


Vitaminas:
Outra parte vital dos nossos alimentos que é absorvida pelo intestino delgado são as vitaminas. Existem dois tipos de vitaminas: as que são dissolvidas pela água ou hidrossolúveis ( todo o complexo B e vitamina C) e as que são dissolvidas pela gordura ou lipossolúveis ( A, D, E e K).


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Sistema Digestivo




Aparelho digestivo ou sistema digestório, como recomenda a nova nomenclatura, é composto de uma série de órgãos tubulares interligados formando um único tubo que se estende desde a boca até o ânus. Recobrindo este tubo há um tipo de "pele" chamado de mucosa. Na cavidade oral (boca) , estômago e intestino delgado a mucosa contém pequenas glândulas que produzem líquidos específicos utilizados na digestão dos alimentos.





Há dois órgãos digestivos sólidos , o fígado e o pâncreas, que também produzem líquidos utilizados na digestão , estes líquidos chegam ao intestino delgado através de pequenos tubos. Outros sistemas apresentam um importante papel no funcionamento do aparelho digestivo como o sistema nervoso e sistema circulatório (sangüíneo).




Porque a Digestão é Importante?

Os alimentos como são ingeridos não estão no formato que o corpo pode aproveitá-los. Devem ser transformados em pequenas moléculas de nutrientes antes de serem absorvidos no sangue e levados às células para sua nutrição e reprodução. Este processo chama-se de digestão.



Como o Alimento é Digerido ?



A digestão ocorre através da mistura dos alimentos, movimento destes através do tubo digestivo e decomposição química de grandes moléculas de alimento para pequenas moléculas. Inicia-se na cavidade oral através da mastigação e se completa no intestino delgado. O processo químico se diferencia para cada tipo de alimento.




O Trânsito dos Alimentos Através do Tubo Digestivo.



Os órgãos digestivos tubulares contêm músculos que possibilitam dar movimento às suas paredes. Este movimento (peristalse) pode impulsionar e misturar os alimentos com os sucos digestivos. O movimento peristáltico é como uma onda do mar , promovendo uma área estreitada que empurra o alimento para baixo até o final do órgão.



O primeiro movimento é o da deglutição. Apesar de podermos controlar quando engolimos algo, a partir deste momento há uma reação em cadeia de movimentos involuntários controlados pelo sistema nervoso.



O esôfago é o órgão ao qual os alimentos são impulsionados após a deglutição. Ele comunica a cavidade oral ao estômago. Sua única função é transportar o alimento ao estômago. Ao nível da junção do esôfago com o estômago , há uma estrutura valvular que permanece fechada entre os dois órgãos. Com a aproximação do alimento esta válvula se abre permitindo a passagem do alimento ao estômago.



O alimento então entra no estômago, que tem três funções mecânicas básicas. A primeira como reservatório do alimento , função realizada pela parte superior do estômago que relaxa sua musculatura e aumenta sua capacidade. A segunda função é realizada pela parte inferior do estômago misturando os alimentos com o suco digestivo produzido pelo estômago. E finalmente a terceira é a de liberar os alimentos (esvaziamento gástrico) , já parcialmente digeridos para o intestino delgado. Este processo ocorre lentamente.




Vários fatores afetam o esvaziamento gástrico como o tipo de alimento, ação da musculatura do estômago e a capacidade do intestino delgado de receber mais alimentos parcialmente digeridos. Quando o bolo alimentar chega ao intestino delgado ele sofre a ação do suco digestivo produzido pelo pâncreas, fígado e intestino e é impulsionado para frente para dar espaço a mais alimento vindo do estômago.



Ao final todos os nutrientes digeridos são absorvidos através da parede do intestino delgado . A parte não digerida que são as fibras e restos celulares da mucosa do intestino. Este material é levado ao intestino grosso (cólon) mantendo-se lá por um dia ou dois até as fezes serem expelidas pelo movimento do intestino grosso até a evacuação.


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domingo, 9 de setembro de 2007

Prova de Recuperação



Pessoal,





Passei por aqui para lembra-los da PROVA DE RECUPERAÇÃO nessa SEGUNDA-FEIRA, 10 de Setembro, às 15h.





A matéria da Avaliação será a mesma do Terceiro Bimestre para todas as turmas.





Não se esqueçam de trazer o trabalho de Recuperação (os exercícios do CADERNO DE EXERCÍOS) da parte correspondente da PROVA.





Aguardo vocês!

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Eviolução dos Cordados

DIVERSIDADE, EVOLUÇÃO, E CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEBRADOS

As 50.000 espécies atuais de vertebrados variam, em tamanho, de menos de um grama a mais de 100.000 quilos e vivem em habitats que vão do fundo dos oceanos ao topo das montanhas. Esta extraordinária diversidade é produto de 500 milhões de anos de evolução.


Evolução significa mudança nas freqüências relativas de alelos no conjunto gênico de uma espécie. A variabilidade hereditária dos indivíduos de uma espécie é a matéria prima da evolução, e a seleção natural é o mecanismo que produz mudança evolutiva.


A seleção natural atua através da reprodução diferencial e o valor adaptativo descreve a contribuição do diferencial dos indivíduos para as gerações futuras. A maior parte da seleção provavelmente opera ao nível dos indivíduos, mas é possível que também atue ao nível dos alelos, populações, ou mesmo espécies.


Em adição à variabilidade individual as espécies freqüentemente exibem dimorfismo sexual e variação geográfica. O dimorfismo sexual reflete as diferentes forças seletivas atuando sobre machos e fêmeas de uma espécie, como resultado da assimetria do investimento reprodutivo. Em muitos casos, os machos maximizam seu valor adaptativo acasalando-se com maior número possível de fêmeas, enquanto que as fêmeas devem procurar o melhor macho possível.


A variação geográfica é resultado de condições ambientes variáveis nas diferentes partes da área de distribuição de uma espécie. Quando uma população local é isolada do resto da espécie, acumulam-se diferenças genéticas. Se estas diferenças tornarem-se extensivas, os indivíduos da população isolada podem tornar-se incapazes de reproduzir-se com indivíduos da população principal quando é re-estabelecido o contacto. Este processo é denominado especiação alopátrica.


A Terra tem mudado dramaticamente durante o meio bilhão de anos da história dos vertebrados. Os continentes eram fragmentados quando os vertebrados apareceram; coalesceram em um enorme continente, a Pangéia, há cerca de 300 milhões anos; e começaram a fragmentar-se novamente cerca de 100 milhões de anos atrás.

Este padrão de fragmentação - coalescência - fragmentação resultou no isolamento e re-contacto dos grandes grupos de vertebrados em uma base mundial. Em escala continental, o avanço e a retração de geleiras durante o Pleistoceno fez com que habitats homogêneos se dividissem e fundissem repetidamente, isolando populações de espécies amplamente distribuídas, levando à evolução de novas espécies.


A sistemática filogenética usualmente denominada cladística classifica os animais com base em caracteres derivados compartilhados. Grupos evolutivos naturais só podem ser definidos com base nesses caracteres derivados; a retenção de caracteres ancestrais não dá informações sobre as linhagens evolutivas. A aplicação desses princípios produz grupos zoológicos que refletem a história evolutiva tão acuradamente quanto se possa discerni-los e constitui a base para a formulação de hipóteses sobre a evolução.


ORIGEM DOS VERTEBRADOS
A história dos vertebrados cobre um penado de mais de 500 milhões de anos. Pensamos no ser humano como o vertebrado mais altamente evoluído, especializado em muitas estruturas - mãos, pés, coluna vertebral, cérebro -, mas a estrutura e organização do corpo humano foram determinados no longo e complexo curso da evolução.


Quando deixamos de lado as características especiais dos humanos e os comparamos com outros vertebrados, um plano básico do corpo pode ser identificado. Presumivelmente ancestral esse plano consiste em uma organização bilateral tubular, com características como notocorda, fendas faríngeas, tubo nervoso dorsal oco, vértebras e crânio.


Um protocordado, o anfioxo, e a larva amocete das lampréias dão uma idéia de como podem ter sido os primeiros vertebrados. Os vertebrados mais antigos conhecidos são os ostracodermes, animais aquáticos primitivos sem maxilas, aparentados com as lampréias e feiticeiras, que aparecem pela primeira vez no Cambriano superior e Ordoviciano. Eles eram completamente recobertos por urna pesada armadura dérmica óssea.


Não foram encontrados fósseis intermediários entre os ostracodermes e qualquer dos supostos progenitores invertebrados dos primeiros vertebrados, mas algumas idéias da possível origem destes últimos podem ser inferidas pela comparação das formas atuais. A notocorda fendas faríngeas e tubo nervoso dorsal oco são compartilhados com certos animais protovertebrados, e é mais provável que os vertebrados tenham se originado de cordados com os caracteres gerais do anfioxo.


A teoria de Garstang da evolução dos vertebrados a partir de um estágio larval como o dos tunicados é comumente aceita, mas permanece sem provas. Retrocedendo na história evolutiva, os cordados são mais proximamente aparentados aos Echinodermata e certos grupos de lofoforados que em relação a qualquer outro filo de invertebrados.


Os primeiros animais que podem ser chamados de vertebrados provavelmente evoluíram nos mares cambrianos. Embora esta seqüência de eventos não constitua a história comprovada das origens dos vertebrados, ela é um bom exemplo de como os biólogos elaboram hipóteses evolutivas a partir de estudos comparados de animais fósseis e atuais cordados.
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Onde nascem os tubarões



Encontrada em SP área usada como berçário pelos mais
temidos peixes dos mares



No litoral central de São Paulo, acaba de ser encontrado um lugar muito especial: uma área usada por várias espécies de tubarão para terem seus filhotes.


Localizada entre as cidades litorâneas de Praia Grande e Peruíbe, ela é utilizada por esses animais como berçário porque, sendo uma região costeira, oferece naturalmente proteção contra predadores de mar aberto -- como tubarões de grande tamanho -- e tem também abundância de alimentos como pequenos peixes ou camarões.




"Descobrir uma área como essa significa encontrar um lugar importante para a vida dos tubarões", explica Otto Bismarck Fazzano Gadig, coordenador do Projeto Cação e da equipe que localizou o berçário. Em lugares como o identificado no litoral paulista, a pelo menos um quilômetro da costa, os filhotes de tubarão nascem e permanecem por algum tempo para ganhar peso e tamanho. Os animais só saem dali quando estão fortes o suficiente para enfrentar o mar.



É a primeira vez que um berçário desse tipo é encontrado no Brasil. Para que a identificação fosse possível, Otto e sua equipe de pesquisadores -- composta por Fábio Santos Motta e Rafael Cabrera Namora -- precisaram observar o local por mais ou menos seis anos. Só depois de muita pesquisa foi possível chegar à conclusão de que o local é usado por cerca de cinco espécies de tubarão, como o tubarão-martelo e o pintadinho.



Embora seja próprio para recém-nascidos, o berçário identificado em São Paulo é freqüentado também por alguns animais adultos. Em geral, são fêmeas que estão na hora do parto ou machos que querem acasalar, o que não representa ameaça para os filhotes.




Segundo os pesquisadores do Projeto Cação, é provável que centenas de outros berçários de tubarão existam na costa do Brasil, mas eles ainda não foram devidamente identificados por falta de pesquisas. Muitos desses berçários devem abrigar várias espécies de tubarão, algumas até ameaçadas de extinção. Hoje, eles são desconhecidos, mas, quem sabe, a partir desta descoberta, outros berçários possam ser identificados, estudados e protegidos?!
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sábado, 8 de setembro de 2007

Vertebrados


OS PRIMEIROS VERTEBRADOS
As evidências fósseis indicam que os vertebrados evoluíram num ambiente marinho durante o Cambriano. Pouco sabemos sobre o grupo até algumas formas desenvolverem armaduras ósseas dérmicas. A evolução do osso, bombeamento muscular para filtrar alimento e o aumento na mobilidade, direcionou a evolução em dois sentidos diferenciando-se dois grupos distintos de vertebrados. Primeiramente surgiram os Pteraspsida ou Diplorhina, também denominados heterostracos; posteriormente diferenciaram-se os Cephalaspida ou Monorhina, caracterizados pelos osteostracos. A ampla radiação destas formas demonstra várias soluções para resolver o crescimento de um organismo encouraçado com osso. Somente dois tipos de Agnatha sobreviveram até os dias de hoje, originários das radiações dos primeiros vertebrados; as feiticeiras e lampréias. Todavia, os Agnatha atuais ilustram como o plano estrutural do corpo dos primeiros vertebrados foi capaz de sofrer alterações, devidas às várias especializações.

PROTOCORDADOS

ORIENTAÇÃO
O filo Chordata inclui animais tão diversos como as ascídeas, os peixes, rãs, aves e o homem. Esta página elucida e justifica sua colocação no mesmo filo. Logo após, serão discutidos os dois grupos de cordados invertebrados: os urocordados e os cefalocordados. Também são descritos os hemicordados, que é um filo de animais que mostram semelhanças tanto com os cordados como com os equinodermas.



CARACTERÍSTICAS DOS CORDADOS
O filo Chordata é um filo grande e diversificado de animais marinhos, dulcícolas e terrestres, que inclui ascídias, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Todos possuem um notocórdio dorsal, semelhante a uma haste, um cordão nervoso dorsal e fendas faríngeas. Em muitos cordados, algumas destas características são encontradas apenas nos estágios de seu desenvolvimento. O filo Chordata contém uma diversidade de animais, unidos por possuírem. pelo menos em alguma fase de sua vida, fendas faríngeas, um notocórdio e um cordão nervoso dorsal. Embora a maioria dos cordados pertença ao subfilo Vertebrata, em que um esqueleto vertebral envolve ou substitui o notocórdio, existem dois subfilos de cordados invertebrados.



Subfilo Urochordata
Os urocordados, que incluem as ascídias marinhas sésseis e algumas formas pelágicas, são o maior grupo de cordados invertebrados. O corpo é vestido por um envoltório externo denominado túnica, que contém celulose. A grande faringe perfurada está adaptada para a alimentação por filtração. Eles são hermafroditas e possuem uma larva em forma de girino, que tem um notocórdio e um cordão nervoso dorsal. O subfilo Urochordata é composto por animais marinhos e sésseis em sua maioria, conhecidos como tunicados ou ascídias e possuem o notocórdio e o cordão nervoso dorsal apenas durante o estágio de larva. Grande parte do interior do corpo é ocupada por uma grande faringe perfurada por muitas fendas. A água entra na faringe pelo sifão bucal (boca), passa por propulsão ciliar através das fendas ao redor do átrio e, então, sai pelo sifão exalante. Na passagem através das fendas faríngeas, o plâncton é filtrado da água corrente. O corpo está coberto por uma túnica protetora contendo celulose, que é secretada pela epiderme Nas muitas espécies coloniais de urocordados, os indivíduos estão unidos por um estolão ou têm sua túnica fusionada.



Subfilo Cephalochordata.
Os cefalocordados são cordados marinhos, pequenos e pisciformes, que se enterram em fundos arenosos. São metaméricos e possuem todas as características dos cordados na forma adulta. As fendas faríngeas funciona como filtro de alimentos. O subfilo Cephalochordata contém um pequeno grupo de cordados pisciformes que se enterram no sedimento marinho. Eles nadam ou enterram-se através de rápidas ondulações do corpo, produzidas pela contração de músculos metaméricos. Os cefalocordados filtram o alimento da corrente de água que passa pela boca e fendas faríngeas. A partir do cordão nervoso dorsal, emergem raízes de nervos laterais, pares, dispostas em um arranjo segmentar, mas não existe um cérebro anterior.



Subfilo Vertebrata
Os vertebrados são cordados metaméricos, de grande tamanho corpóreo, que possuem uma espinha dorsal de vértebras ao redor de ou substituindo, o notocórdio. O subfilo Vertebrata contém a maioria dos cordados. Como cefalocordados, eles são metaméricos, mas a extremidade anterior do cordão nervoso está expandida num cérebro. O notocórdio está envolvido ou substituído por vértebras. Primitivamente, os vertebrados são nadadores ondulatórios e a evolução da mandíbula capacitou-os a explorar uma diversidade maior de alimentos que os seus ancestrais filtradores. Muitos zoólogos acreditam que o ancestral dos cordados foi um animal séssil e os cefalocordados e vertebrados evoluíram através da retenção e desenvolvimento de formas corpóreas larvárias móveis, até a maturidade.
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Gordinhos e Magrinhos




Crianças ricas querem ser mais magras. As pobres querem engordar. A maioria tem peso normal, mas está insatisfeita com o próprio corpo cada vez mais cedo. Essas são algumas das conclusões de estudo feito na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).




Elaborada pela pediatra Ana Elisa Fernandes, do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, a pesquisa ouviu 1.183 alunos de escolas públicas e privadas da cidade, entre 6 e 18 anos.




O levantamento -que terminou neste ano- começou em 1998. Apesar disso, Fernandes diz que a pesquisa é válida porque utilizou a amostra mais ampla -em entrevistados e amplitude de faixa etária- que identificou em todos os estudos desse tipo já feitos no país.


Quem tem mais desejo de emagrecer são os brancos (38%), de escola particular (46,4%) e da classe socioeconômica mais alta (51,4%) -cuja família ganha até 45 mínimos por mês. Já 33,3% dos negros, 33% dos de escola pública e 40% dos da classe socioeconômica mais baixa -com renda de até dois mínimos- querem engordar. "O nível de desnutrição é fator importante nessa segunda faixa", diz a pediatra.


Insatisfeitos
A pesquisa mostra que 62,6% dos estudantes estão insatisfeitos com o próprio corpo, e que a preocupação com a imagem é cada vez mais precoce.

O desejo de alterar o próprio peso é maior em crianças de 6 a 9 anos do que entre adolescentes de 14 a 18 anos. A faixa que vai dos 10 aos 13 anos é a mais inconformada: 40,7% querem emagrecer, e 20,7%, engordar.



Para Fernandes, a pressão dos pais aumenta a insatisfação dos estudantes. "Quando há sobrepeso, a mãe reclama de comida demais, de doce, às vezes compara com o colega. E isso ocorre cada vez mais cedo.



"O IMC (Índice de Massa Corporal), no entanto, coloca 80,1% dos alunos com o peso normal, o que evidencia uma distorção da própria imagem.



Meninos x meninas
Para a pesquisadora, outro dado que chama a atenção é que os meninos estão até mais preocupados que as meninas com o corpo (64,1% contra 61,4%). "Menina adora Barbie, um padrão de corpo [da boneca] totalmente aceito e incutido há muito tempo. Os meninos têm brincado hoje com [bonecos] Batman e Super-Homem muito mais musculosos que antigamente. Isso influencia.


"Para a especialista em história do corpo da PUC-SP Denise Bernuzzi isso reflete a colocação do homem como objeto de desejo. Essa mudança, diz, foi a partir dos anos 60, quando os papéis masculino e feminino começaram a se confundir.



A pesquisa também diz que o desejo de ganhar peso pode significar que a criança quer aumentar a massa muscular.


(Folha de SP, 6/9)

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Sistema Digestivo










O aparelho digestivo ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema que, nos animais, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão.




Tubo digestivo é composto:
Boca: onde ocorre o processo e mastigação que junto da insalivação, secreção das glândulas salivares (água, muco e enzima), degradam o amido, ação da ptialina (que inicia o processo de digestão dos carboidratos presente no alimento), em maltose.




Faringe: Auxilia no processo de deglutição (ato de engolir).




Esôfago: Canal de passagem aonde o bolo alimentar é empurrado por meio de contrações musculares (movimentos peristálticos) até o estômago.




Estômago: Começa o processo de quimificação, aonde atua a pepsina, enzima que transforma (quebra) as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos). O estômago é um órgão em formato de bolsa com o ph em torno de 2 (muito ácido). Ele pode ficar horas misturando o bolo alimentar em seu interior com a secreção gástrica (água, muco, ácido clorídrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais líquido e ácido passando a se chamar quimo e vai sendo, aos poucos, encaminhado para o duodeno.




Intestino delgado: São produzidas em sua parede as enzimas: peptidase (digestão de proteínas), maltase (digere a maltose), lactase (digere a lactose) e a sacarase (digere a sacarose). A superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de absorção intestinal). As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas. Ele se divide em duodeno, jejuno e íleon.




Duodeno: Dividido em quatro partes com forma de C, é no duodeno que o suco pancreático (neutraliza acidez do quimo e faz a digestão de proteínas, de carboidratos e de gorduras) e a secreção biliar (emulsificação de gorduras) agem atacando a quimo e a transformando em quilo. Possuí as glândulas de Brünner que secretam muco nas paredes do intestino delgado.




Jejuno: Começa a absorção dos nutrientes. Faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio.




Íleo: É o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno.




Intestino grosso: Dividido em 4 partes: ceco (cecum), cólon e o reto. É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção às porções finais do tubo digestório: os cólons, sigmóide e reto.




Apêndice: É uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego.
Ceco: É a porção inicial do intestino grosso segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco encontramos uma ponta chamada apêndice cecóide ou vermicular.
Cólon: É a região intermediária, um segmento que se prolonga do ceco até o ânus.
Reto É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente 3 pregas em seu interior e é uma região bem vascularizada. Pode ser avaliado através do toque retal, retoscopia ou retosigmoideoscopia. É no canal anal que ocorrem as hemorróidas que nada mais são que varizes nas veias retais inferiores.
Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso
Ao tubo digestivo estão associadas glândulas que produzem sucos digestivos ricos em enzimas e outras substâncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fígado intervem, ainda que não produza qualquer suco digestivo mas, sim, a bílis que funciona como emulsificante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de pequena dimensão, de forma a facilitar a absorção, ou seja, a digestão).


As glândulas/órgãos/estruturas anexas são:
Glândulas salivares
Glândulas pubianas (na pele do púbis)
Glândulas gástricas (na parede interna do estômago)
Glândulas intestinais (na parede interna do intestino delgado)
Pâncreas
Fígado
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quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Coluna da Ciência Hoje









Pessoal,






Estou postando a minha Coluna da Revista Ciência Hoje para que vocês possam ler.







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COLUNAS :: POR DENTRO DAS CÉLULAS

O inimigo está à espreita Colunista discute fatores que favorecem o surgimento das infecções hospitalares




Com uma regularidade impressionante, as infecções hospitalares têm sido noticiadas pela imprensa e têm tornado os hospitais – locais que deveriam estar associados com a promoção e cuidados com a saúde – ambientes potencialmente perigosos para nosso bem-estar. A taxa de mortalidade por infecção hospitalar alcança níveis alarmantes em todo o mundo. Só no Brasil, o problema está por trás de 45 mil óbitos anuais em média em cerca de doze milhões de internações. De acordo com o Colégio Brasileiro de Cirurgiões, o custo desses índices trágicos chega a cerca de R$ 10 bilhões anuais.






A infecção hospitalar ou nosocomial (do grego nosos = doença, komeo = cuidar) é provavelmente tão antiga quanto os próprios hospitais. Os primeiros relatos desse fenômeno, porém, só foram registrados na Áustria durante o início no século 19, atingindo mulheres após o parto. Pesquisas mostraram que essa contaminação ocorria devido à falta de assepsia das mãos durante a realização dos partos.






A contaminação por germes patogênicos nos centros cirúrgicos era algo comum, apesar das pesquisas realizadas por um cirurgião inglês chamado Joseph Lister (1827-1912), que implantou os princípios de assepsia pela adoção de procedimentos simples como o uso de fenol para desinfecção das mãos ou a aplicação de pomadas de ácido fênico nas feridas.






Por algum tempo se acreditou que a solução para esse problema residia nos antibióticos. Os primeiros registros do uso desses compostos químicos remontam a pelo menos 2.500 anos, pelos chineses (sempre eles!) e egípcios. Mais tarde, eles foram redescobertos no final do século 19 por diversos pesquisadores.






Entre esses cientistas, devem-se ressaltar as investigações conduzidas pelo médico francês Ernest Duchesne (1874-1912) e, principalmente, as pesquisas do biólogo escocês Alexander Fleming (1881-1955) sobre a atividade antibacteriana da penicilina, um composto extraído do fungo Penicillium notatum . As pesquisas de Fleming foram publicadas em 1929 e lhe valeram o Nobel de Medicina em 1945, junto com o australiano Howard Florey e o alemão Ernst Boris Chain.






Superbactérias



As infecções hospitalares podem ser provocadas por um crescimento explosivo de espécies oportunistas presentes na flora bacteriana dos pacientes. A debilidade dos mecanismos de defesa desses indivíduos devido à idade, doenças ou métodos de tratamento cria condições favoráveis para o processo. O uso de procedimentos invasivos (soros, cateteres e cirurgias) ou o contato com bactérias presentes no hospital, em outros pacientes ou membros da equipe médica podem também causar um processo infeccioso.






Após a descoberta e isolamento de diversos antibióticos, os índices de contaminação nosocomial diminuíram de forma significativa. Porém, algumas décadas após o descobrimento desses fármacos, surgiram variantes de bactérias resistentes a vários antibióticos, agravando o problema.






Esse processo de resistência ocorre naturalmente e está relacionado com a ação da seleção natural de mutações casuais que confiram a membros da população de uma determinada bactéria a capacidade de sobreviverem e se reproduzirem mesmo quando expostos a antibióticos.






O uso indiscriminado e inapropriado desses fármacos favorece o surgimento dessas bactérias resistentes a vários antibióticos, conhecidas popularmente como superbactérias. O diagnóstico incorreto, a prescrição errônea e o uso de doses inadequadas de medicamentos, a interrupção prematura do tratamento das infecções, o emprego de antibióticos humanos em alimentos consumidos e a automedicação são fatores que também contribuem para o surgimento da resistência a antibióticos.






Uma vez que a clientela dos hospitais é formada por portadores de patologias diversas e por indivíduos que apresentam um quadro de imunodepressão, esses locais convertem-se em um ambiente propício para a proliferação de infecções bacterianas e para o surgimento das temidas superbactérias.






Biofilmes



Duas outras características desses patógenos tornam esse quadro ainda mais complexo: a capacidade de transferir genes de resistência a antibióticos para outros indivíduos da mesma cepa bacteriana ou para espécies diferentes e a habilidade para desenvolver biofilmes.






A transferência de material genético é um processo comum entre bactérias e ocorre por meio da troca de pequenas porções circulares de DNA conhecidas como plasmídeos. Com esse mecanismo, uma mesma bactéria pode adquirir resistência simultânea contra diversos antibióticos diferentes.






Por outro lado, várias bactérias oportunistas associadas com a infecção hospitalar, como Pseudomonas aeruginosa , Staphylococcus aureus , Staphylococcus epidermidis e Escherichia coli, são capazes de formar um microambiente protetor denominado biofilme – uma microcolônia de espécies de microrganismos mutualistas que vivem imersos em matriz hidratada produzida por essas espécies ou pelo próprio hospedeiro. Representantes de outros grupos de microrganismos como algas, fungos e protozoários também podem ser encontrados nos biofilmes.




Esses patógenos estão associados com casos de infecção nosocomial oportunista e seus alvos principais são pacientes recém-operados ou transplantados, submetidos à terapia intensiva, infectados por HIV ou sob quimioterapia para tratamento de câncer. Esses microrganismos causam infecções no local das cirurgias, além de estarem relacionados com pneumonias associadas com ventilação, infecções do trato urinário, queimaduras, septicemia e infecções em feridas crônicas.






Os microrganismos presentes em biofilme formam comunidades cujas atividades metabólicas são integradas. Adaptações estruturais e fisiológicas tornam possível a expressão coordenada de genes que criam um ambiente adequado para a proliferação e manutenção da condição vital dos membros dessas microcolônias.






Os patógenos presentes em biofilmes apresentam aumento da resistência a agentes antimicrobianos e às ações do sistema imune. Por isso, essas comunidades de microrganismos estão relacionadas com a ocorrência de infecções crônicas e com uma diminuição da capacidade do organismo hospedeiro de controlar a proliferação e os efeitos prejudiciais de infecções. A transferência de material genético entre as espécies presentes nessas comunidades explica, pelo menos parcialmente, esse fenômeno.






Além disso, esses microrganismos produzem enzimas líticas e toxinas que inibem a recuperação de infecções e promovem um estado inflamatório crônico, resultando na liberação de radicais livres e de outros compostos que podem ter efeitos danosos sobre a saúde dos pacientes. Compostos liberados por esses patógenos inibem fatores de crescimento e inativam proteínas necessárias para o combate a infecções. A produção de toxinas, como a exotoxina A de Pseudomonas aeruginosa , também retarda a recuperação do processo infeccioso.






O caso do Brasil



Os biofilmes são usualmente encontrados em substratos sólidos – como equipamentos hospitalares – associados com soluções aquosas. A dificuldade de se erradicar essas bactérias desses locais, aliada a sua multirresistência a drogas antibacterianas, faz com que esses seres contribuam substancialmente para a mortalidade de pacientes hospitalizados. Sua ocorrência e persistência no ambiente hospitalar tem sido verificada em todo o mundo, particularmente em países em desenvolvimento como o Brasil, e tem tornado infelizmente muitos hospitais verdadeiras fábricas de doenças.



Visando minimizar a gravidade das infecções hospitalares no país, foi criado há alguns anos pelo governo federal o Programa de Controle de Infecções Hospitalares. Contudo, a situação ainda é muito séria: segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 36% dos hospitais com leitos para internação não possuem programas para controle e prevenção de infecção hospitalar. Além disso, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil apresenta um percentual de 15,5% de infecção hospitalar – mundialmente, esse índice está em torno de 5%.






Para que essa situação seja mudada, é necessário que a população se inteire da gravidade do problema e solicite que os hospitais de sua cidade tomem medidas para evitar a ocorrência de infecções nosocomiais e possam promover uma assistência e um atendimento de qualidade e seguro para todos.






Jerry Carvalho Borges (Colunista da CH On-line) 31/08/2007






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Estamos de Volta!



Pessoal,




Estou de volta ao Blog.




Sei que andei meio sumido (ou muito sumido, não é mesmo?!!!), mas estava ocupadíssimo como algumas coisa lá da Faculdade.

Agora estou de volta com carga total. Estarei postando diariamente e termos uma série de novidades!



Aguardem para ver!



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